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Mostrando postagens de maio, 2011

Transporte na Grécia

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A Grécia é um país europeu que, diferentemente dos tradicionais Portugal, França, Espanha, Itália, Alemanha, Holanda, etc., exige um certo planejamento na questão da logística do transporte. A geografia do país, embora seja interessantíssima do ponto de vista turístico, impõe uma grande dificuldade na criação da sua infraestrutura. O interior da Grécia é quase todo montanhoso e seco, além de ser bastante extenso no sentido nordeste-sudoeste (entre a fronteira com a Turquia, em Alexandroupolis, e o extremo do Peloponeso, em Kalamata, são mais de 1000km de estrada). Já as ilhas, que são centenas, dependem do ar ou da água. Por essa razão dedico esse tópico a falar um pouco dos pontos positivos e negativos de cada meio de transporte por aquelas bandas. TREM – o trem, na Grécia, é algo muito pouco desenvolvido, se comparado com a Europa Ocidental. O maior problema é que as ferrovias são de mão única, ou seja, para um trem passar por um determinado ponto em que há trem vindo no outro senti

Definições

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Acertada a ida e a volta, bem como o voo interno entre Grécia e França, faltavam ainda as definições dos lugares e dos dias no nosso roteiro grego. Atenas seria parada obrigatória, tanto pelos monumentos que queríamos ver (apesar de estarmos preparados para a cidade não ser “tudo aquilo”) como pela necessidade de usá-la como porta de entrada e saída do país. Embora todo mundo que pense numa viagem pelas ilhas gregas imagine que vá se deslocar de uma ilha para a outra de barco, um pouco de pesquisa revela uma dura realidade: os barcos demoram cerca de 6 horas para fazer viagens que podem ser completadas em 45 minutos de avião e, além disso, atrasam ou são cancelados em dias de vento forte. Por essa razão, passamos a considerar viagens de avião dentro do país como algo necessário, ainda que não fosse para todos os trechos. Isso levou a outra descoberta: a maioria dos deslocamentos aéreos entre ilhas demanda uma conexão em Atenas – há pouquíssimos horários diretos entre ilhas. Independent

Grécia

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A Grécia sempre ocupou um lugar especial na minha imaginação. A ideia de um lugar com milhares de anos de história, origem de tantas ciências e artes, com ruínas por todos os lados para lembrar do seu passado glorioso – isso sem falar na mitologia – fazia do país um lugar fascinante na minha cabeça. Foi só com o passar dos anos que comecei a enxergar aquele lugar com uma visão mais próxima da realidade atual: um país não muito desenvolvido, de certa forma até ineficiente, com uma população envelhecida, mas dotado de belezas naturais que o fazem um dos destinos mais cobiçados de férias em todo o mundo. Com o tempo, também, fui sendo convencido de que a capital, Atenas, não tinha nada de mais e que a verdadeira atração do país estava nas suas centenas de ilhas e no interior. Lembro-me bem da decepção com a maior cidade grega depois de ver as fotos e ouvir o relato do meu primeiro amigo mais próximo que tinha passado por lá num mochilão enlouquecido por 17 países. A partir do momento em q

Dando adeus ao Chile

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A foto acima, tirada na decolagem do voo da Sky Airline a partir de Temuco, capital da Araucanía, em direção a Santiago, marca o nosso retorno e o fim de umas boas férias naquele país. O saldo da(s) viagem(ns) ao Chile sempre é positivo. Um país com tanta variedade de paisagens, com tanta organização e preços não necessariamente tão altos (hoje o Brasil está custando bem mais caro) é um atrativo que merece ser visto e revisto várias vezes. Ainda me falta conhecer muita coisa no país. Tenho que ir um dia à região dos Lagos e à Isla de Chiloé (quem sabe numa mesma viagem com Bariloche, fazendo o "cruce de lagos") e à Patagônia chilena (especialmente para conhecer o Parque Nacional Torres del Paine, descrito como um dos mais belos do mundo). Isso sem falar nas outras estações de esqui além do Valle Nevado (que não estão em meus planos nem de médio prazo, mas que atraem muita gente). Porém, depois de um bom tempo escrevendo sobre o Chile (no menu do blog aparece como o p

Ano Novo e passeios

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Inicialmente, tínhamos planejado um rafting para o dia 1° de janeiro, embora o dono da agência tivesse advertido que não era comum os guias trabalharem nesse dia. Mesmo assim, se disponibilizou a fazer a atividade conosco, reunindo mais gente interessada. Quando descemos do vulcão, porém, já percebemos que não teríamos condições físicas de aguentar outra atividade puxada no dia seguinte. Estávamos completamente moídos e só queríamos descansar ou fazer passeios mais leves. Por isso mesmo, desmarcamos com a agência e fomos para o hotel. Antes de subir para o quarto, passamos num mercadinho e compramos uma champagne para assistir aos fogos que estourariam no lago e para comemorar a dois a passagem de ano. Deixamos gelando na cozinha do hotel e subimos para descansar. Jantamos mais cedo, num restaurante comum, pois a maioria dos pacotes de jantar de final de ano nos lugares da cidade ou estavam a preços extorsivos, ou já estavam lotados. Por volta das 23h30, nós e a metade da cidad

Esquibunda

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Depois de uns 50 minutos no topo do vulcão, era hora de começar os preparativos para a descida. Já tínhamos sido avisados que boa parte desse percurso seria feita de “esquibunda”, ou seja, deslizando sentado pela neve, vulcão abaixo. A expressão, em português, foi adotada pelos guias chilenos em razão da brincadeira frequente que os brasileiros que não sabem esquiar e vão ao Chile fazem com essa forma pouco usual de descer uma montanha. Para não ter problemas, colocamos um reforço na parte de cima das calças, envolvendo todo o traseiro. Fomos ainda orientados a amarrar as polainas bem firme, para que não entrasse neve pela abertura das calças acima dos sapatos. Além disso, fomos instruídos sobre como usar o piolet para frear quando estivéssemos indo rápido demais ou chegando muito próximo de alguém que fosse mais devagar à frente. Em cima do vulcão, com o sol lacrado e nenhuma nuvem, fazia uns 5°C – o suficiente para as camadas mais superficiais de neve ficarem um pouco de

Subida ao vulcão - Parte II

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A parte da subida que implica em andar no gelo, de início, pareceu muito mais fácil que a primeira, na terra e nas pedras. Os joelhos não sentiam tanto e o fato de poder utilizar o piolet como apoio do lado do corpo em que o solo estava mais alto (andávamos em zigue-zague) ajudava a dar uma sensação de apoio. De outro lado, a sensação de frio ia progressivamente aumentando e o medo de queimar o rosto por causa da claridade intensa da neve, do vento frio e do sol direto também. Acredito que tenhamos andado mais de uma hora sem parar no primeiro trecho pelo gelo, até pararmos numa das “ilhas” de rochas que não estavam cobertas pela neve. Só quando chegamos na primeira dessas ilhas é que tivemos a oportunidade de admirar melhor o cenário que ia se abrindo às nossas costas, enquanto subíamos. O lago Villarrica, agora, ia cada vez mais parecendo uma grande poça d’água ao lado da cidadezinha de Pucón, quase invisível na paisagem verde. Depois dessa primeira, as paradas foram se tonan

Subida ao vulcão Villarrica

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As agências de turismo de Pucón têm como principal produto comercial o “ascenso al volcán”, ou seja, a subida ao vulcão Villarrica, mas não apresentam muitas diferenças entre si. Basicamente, o critério a ser observado na escolha da agência é com relação ao equipamento que será oferecido aos que contratam o serviço – muitas vezes a falta de uma polaina, um calçado ruim para a neve ou mesmo casacos finos demais podem tornar o passeio um pesadelo. No dia marcado para a nossa subida, um 31 de dezembro com o céu límpido e temperatura na casa dos 20°C no centro da cidade, fomos até o escritório da agência com a antecedência solicitada, por volta das 7h da manhã. Levamos apenas o recomendado: dois litros de água por pessoa, algumas barras de cereais e frutas, chocolate e roupas quentes para usar por baixo da roupa que a agência emprestaria – tudo em mochilas pequenas. Em poucos minutos, escolhemos o nosso equipamento (é importante experimentar o tipo certo de calçado e pedir a a

Pesquisando passagens nas companhias Star Alliance para emissão com milhas

Essa dica eu só fiquei conhecendo hoje e credito integralmente o "know how" ao site Falando de Viagem (www.falandodeviagem.com.br). Se você tem milhas no programa TAM Fidelidade (ou Multiplus Fidelidade), sabe que pode pesquisar e emitir passagens pelo próprio site da TAM quando quiser utilizar voos operados pela própria companhia ou por suas parceiras regionais (NHT, Trip e Pantanal), pagando apenas as milhas e as taxas de embarque (se quiser emitir as passagens pelo telefone, pagará uma taxa extra de R$ 30,00). Até aí tudo bem. Agora, se você quiser emitir passagens de alguma companhia da Star Alliance com milhas do TAM Fidelidade, a única forma possível de fazer a pesquisa e a emissão das passagens é através do telefone (ou indo até uma loja física da TAM). Para isso, obviamente, passará minutos esperando um operador de telemarketing te atender, depois de pelo menos uns 8 menus diferentes até ele. De certa forma, o usuário fica um tanto restrito, pois tem que fazer a co