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Mostrando postagens de agosto, 2012

Porto - Ribeira

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O bairro da Ribeira é aquele que fica na margem do Rio Douro, na cidade do Porto. É praticamente o sinônimo da parte antiga do Porto e concentra a maior parte das atrações turísticas da cidade.  A Ribeira é o tipo de bairro que, mesmo decadente, permanece charmoso. É o lugar mais típico do Porto e tem título de Patrimônio Mundial da Humanidade, pela UNESCO.  A maior atração, por ali, é simplesmente caminhar pelo calçadão à beira do rio, admirando a vista de Vila Nova de Gaia e das pontes que atravessam o Douro, bem como o casario colorido, com sacadinhas de ferro, que dão a cara do bairro.  Nos andares térreos da maioria desses prédios, há restaurantes de comida típica e bares, que começam a se encher de gente por volta do final da tarde e que só se esvaziam lá pela meia noite.  O ponto de referência é a "praça do cubo", onde há várias mesinhas do lado de fora dos bares que cercam o lugar e, é claro, o cubo que dá o nome popular ao local.  Um

Vinho do Porto

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O vinho do Porto é um produto mundialmente conhecido que levou o nome da segunda maior cidade portuguesa à sua fama atual. Um passeio por uma vinícola especializada na produção e comercialização desse produto é algo obrigatório a quem passa na cidade. Citando a Wikipedia: "o vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto. (...) Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo. (...) O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fa

Passeios pelo Porto - ponte D Luís e o Douro

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A linha de metrô que liga o centro velho do Porto a Vila Nova de Gaia (a cidadezinha do outro lado do rio Douro) faz um trajeto a céu aberto que, por si só, já vale como um passeio turístico. O trem passa pela parte superior da Ponte Dom Luís I, que é um dos mais importantes ícones da cidade do Porto e que permite uma bela vista das duas margens do rio, incluindo o bairro da Ribeira.  A ponte Dom Luís I tem dois "andares": o de cima é só para o metrô e para pedestres, e o de baixo serve para carros e pedestres. Ela foi concluída em 1886 e a semelhança com a Torre Eiffel de Paris não é mera coincidência: seu projeto foi feito por um antigo sócio de Gustave Eiffel, seguindo a moda da época (Gustave Eiffel disputou o concurso público para projetar a ponte, mas perdeu para esse sócio). Assim que chegamos do outro lado e descemos na estação Jardim dos Morros, viemos caminhando em direção ao antigo mosteiro da Nossa Senhora do Pilar, do qual se pode ter uma boa vis

Passeio pelo Porto

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Como a chuva parecia que não daria trégua, decidimos colocar uns casacos mais apropriados para o tempo feio e comprar guarda-chuvas de camelô para começar a conhecer a cidade, já que teríamos apenas um pouco mais de 24 horas por ali, até descer para Lisboa. Seguindo o nosso guiazinho daquela viagem, um Lonely Planet Portugal que já estava na 6ª edição, escolhemos como nosso primeiro ponto de visita a atração mais próxima do albergue Oporto Poets: a Igreja e a Torre dos Clérigos.  Não foram necessários mais do que 5 minutos para que chegássemos ao pé da torre, que foi construída na metade dos anos 1700 e que continua sendo o ponto mais alto da parte velha do Porto. Segundo as informações turísticas, além de ficar numa parte mais alta, ela tem 76m de altura e 225 degraus até o ponto mais alto acessível a uma pessoa.  A entrada à torre é cobrada, mas na época isso não saía por mais de 1 euro. Com aquela chuva fina persistente, éramos os únicos visitando o local naquel

Albergue no Porto

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Assim que botamos o pé para fora da estação de São Bento, em direção ao albergue que tínhamos reservado pelo Hostelworld, a chuva começou a ficar mais forte. Com um mapinha já decorado na cabeça, pensava que não tinha como errar o endereço do lugar e que seriam apenas umas três quadras dali.  Nosso objetivo era o "Oporto Poets Hostel" (Oporto é como se diz Porto em inglês), um albergue que na época estava muito bem cotado nos sites de reservas e que tinha reviews bastante bons. O site do albergue, para quem se interessar, é  http://www.oportopoetshostel.com/public/index.php . O endereço dele é uma tal de Rua dos Caldeireiros, à qual se chega por uma tal Travessa do Ferraz.  Andamos, andamos, andamos. Começamos a ter que parar debaixo das marquises das lojas para respirar um pouco das corridas com a mochila nas costas entre um ponto seco e outro, porque a chuva era cada vez mais forte, e percebemos que tínhamos chegado à "Rua do Ferraz"... mas nada de "

Chegando na cidade do Porto, em Portugal

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Minha primeira viagem a Portugal começou numa madrugada do início do mês de setembro de 2008, com 4 horas de ônibus entre Santa Maria e Porto Alegre. Chegando direto no aeroporto Salgado Filho, encontrei o Ângelo, que já estava na cidade e que seria o meu companheiro de mochilão. Para ele, seria a primeira vez fora do país e a primeira experiência como mochileiro.  Despachamos a bagagem pela TAM até o destino final (Porto), mas logo no check in fomos avisados de que deveríamos trocar os cartões de embarque impressos naqueles papéis que parecem nota fiscal por cartões da TAP, lá em Guarulhos, onde pegaríamos o voo transatlântico.  Em 2008, Guarulhos ainda era um paraíso perto do que é hoje. O movimento era muito menor e, por ser metade da tarde, com poucos voos internacionais, havia ainda menos gente. A fila para o despacho de bagagem da TAP era gigantesca, contudo. Deixei o Ângelo esperando lá atrás na fila e fui até o check in da Executiva para perguntar se tínhamos que espe

Preparação do 3º mochilão à Europa

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Comparando com a complexidade que foi a organização dos dois primeiros mochilões à Europa, o terceiro foi uma barbada. Visitaríamos só 2 países, dormindo em apenas 3 lugares diferentes, num espaço de curto de 2 semanas. Além disso, seriam somente 2 pessoas, indo e voltando na mesma data e nos mesmos voos, com os mesmos períodos de férias. Nas duas primeiras vezes que viajei com a gurizada, ademais, delegávamos as reservas dos albergues que escolhíamos à mesma agência de turismo com quem reservávamos as passagens aéreas (inclusive pagávamos antecipadamente pela hospedagem) – coisa que prometi para mim mesmo que nunca mais faria depois de alguns desgastes em função da demora do agente para nos confirmar que tudo tinha dado certo, em 2007, e por causa de erros nas datas das reservas, que quase nos custaram ficar sem hospedagem num país pequeno e caro como Luxemburgo. Dessa vez, tirei os intermediários, criei perfis em sites de reservas de albergues e fiz tudo por minha conta, m